segunda-feira, 19 de abril de 2010

Trânsito em alerta ...

O trânsito atualmente não é apenas uma questão de infra-estrutura viária,é um assunto de cunho econômico, ambiental e de saúde pública.
O tempo de deslocamento e prejuízos operacionais comprometem nossa competitividade e em termos de saúde pública, além das doenças respiratórias decorrentes da poluição, podemos acrescentar problemas físicos e psicológicos, de artrites a stress, de fadiga a irritabilidade.
É um autêntico choque na qualidade de vida dos cidadãos,horas diárias desperdiçadas com deslocamento.
Algumas ações são prementes, ainda que paliativas,são necessárias para se ganhar tempo enquanto as decisões de caráter estrutural não são tomadas. Além disso, são de fácil operacionalização e menor custo
Estima-se que 30% da frota não paga IPVA, seguro obrigatório, licenciamento e multas ou dirige sem a devida habilitação. A solução está em fiscalização e apreensão, com recolhimento e liberação apenas mediante completa regularização.
Segundo pesquisa,30% dos jovens entre 18 e 25 anos dirige carros sem habilitação, índice que se eleva para 61% no caso de motos. Isso acontece com anuência de familiares e da comunidade, uma prova de omissão, cumplicidade e negligência.
É preciso iniciar um processo de retirada das ruas de veículos muito velhos,pois quebram com mais facilidade, obstruindo as vias.A SET atende aproximadamente a 700 ocorrências diárias, metade delas para atender a veículos quebrados, estes bens são chamados duráveis, mas não eternos, pois têm tempo limitado de vida útil face às sucessivas depreciações.
O asfalto irregular ou mesmo ausente limita a velocidade e acarreta acidentes. Exemplo notório são os buracos no pavimento que danificam pneus, rodas e suspensão, gerando ônus aos motoristas.
A sinalização precária também obstrui o trafego e convida à ocorrência de acidentes,placas indicativas, nomes de ruas, demarcação de faixas de rolagem.
“A parte mais sensível do corpo humano é o bolso”,por isso, medidas punitivas de caráter pecuniário são absolutamente necessárias.
O problema com relação à instalação de radares é que seu propósito foi deturpado. O radar é um instrumento para educar e coibir um comportamento de risco do motorista, a fim de fazê-lo cumprir as leis e, assim, evitar acidentes.
Faixas exclusivas para motos-nos principais corredores devem ser criadas faixas de rolagem exclusivas para motos. O intuito não é apenas dar fluidez ao tráfego, mas fundamentalmente preservar a vida, pois estatísticas extra-oficiais apontam para dois óbitos diários, apenas na Capital, de motociclistas.
Os corredores de ônibus devem ser ampliados nas principais vias, a fim de elevar a velocidade de deslocamento do transporte coletivo e também a diminuir a incidência de acidentes de trânsito.

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